Trabalhos que serão apenas publicados
1º Título: Utilização de jogos como ferramenta no aprendizado, Técnicas tradicionais e tecnologias
Autor(es): Francismar Cunha Ferreira; Larissa Marques de Antonio; Daniel Bulhões Muniz; Flavia dos Santos Vieira; Fernando Henrique Lemos; Stela Maris M. S. Araújo.
2º Título: Sensoriamento Remoto aplicado ao Ensino de Geografia: O caso da atual agricultura de exportação brasileira
Autor(es): Carlos Eduardo de Freitas Nascimento; Fabrício Holanda do Nascimento;
Nara Rodrigues; Rayani Azevedo Moraes; André L. Nascentes Coelho.
3º Título: Aplicando a Geografia no Espírito Santo: Utilizando o espaço vivido para ensinar Geografia
Autor(es): Clayton Eduardo do Patrocínio
(claytonpatrocinio@yahoo.com.br)
4º Título: Uso de Imagens de satélites e de dados SRTM como ferramenta pedagógica para o Ensino Médio de Geografia
Autor(es): Thatyane Mônico Nascimento
5º Título: A inserção de geotecnologias na escola por meio de jogos educativos: O caso do jogo da memória para alunos do 7º ano das escolas públicas e particulares da Região Metropolitana de Vitória.
Autor(es): Rúbia Abreu Perini
6° Título: Interpretação Crítica do Hino Nacional.
Autor: Roberto Márcio da Silveira
Apresentação de trabalhos
Manhã – 10:00h às 12:00h (20 min/cada)
1º trabalho - 10:00 às 10:20h
Título: O uso crítico do sensoriamento remoto: o crescimento da mancha urbana e as áreas de manguezal.
Autor (es): Fernando Domingos Vieira Sartório; Kátia Nazaré dos Santos de Lima; Renata Nunes da Silva.
2º trabalho - 10:20 às 10:40h
Título: Um olhar geográfico ao traçado da cidade: gentilezas urbanas...
(... uma contribuição do ensino de Geografia à vivência urbana de pessoas com necessidades especiais...)
Autor (es): Carlos Alberto da Silva Nascimento
3º trabalho - 10:40 às 11:00h
Título: O uso de tecnologias da informação e comunicação no ensino de Geografia: o jogo Migrando.
Autor (es): Bruno da Silva; Daniel Bulhões Muniz; Francismar Cunha Ferreira; Larissa Marques de Antônio; Vanderson Moreira Silva Alves.
4º trabalho - 11:00 às 11:20h
Título: Merendar e Geografar: É só começar...
Autor (es): Luana Domingos; Brena Poles Britto; Luiza Alves; Mikaela Hiibner
5º trabalho - 11:20 às 11:40h
Título: Quadros de Territórios na Obra (HQ) de Joe Sacco: Identificando Alguns Territórios em “Palestina: na Faixa de Gaza” (2003).
Autor (es): Márcio José Mendonça
Noite – 18:30h às 21:00h (20 min/cada)
1º trabalho - 18:30 às 19:00h
Título: TCC – Sementes da Geografia no Jardim da Educação Infantil
Autor (es): Franciely Fiorani Dias Couto; Suéli dos Santos Fornazelli
2º trabalho - 19:00 às 19:20h
Título: Orientação para implantação e implementação da horta escolar
Autor (es): Soraya Zorzal de Almeida; Thaís Nunes dos Anjos; Vinícius André Netto
3º trabalho - 19:20 às 19:40h
Título: Pirâmide Etária: Do papel para a realidade
Autor (es): Leonardo Nunes Domingos; Antônio Oliveira Araújo
4º trabalho - 19:40 às 20:00h
Título: Geografia, Política e Cidadania na Sala de Aula: “... Nós temos que entender de política para não ser passado para trás e temos a obrigação de saber o direito dos cidadãos” (sic).
Autor (es): Hudson Lima Moreira
5º trabalho - 20:00 às 20:20h
Título: A Cartografia Tátil no Ensino da Geografia.
Autor (es): Ludmila Endringer
6º trabalho - 20:20 às 20:40h
Título: A cartilha como instrumento de representação da realidade da Colônia de Pescadores de Itapoã
Autor (es): Andressa Guss dos Santos; Filipe Barreto Franchini; Túlio Gava Monteiro
Local: IC IV – Sala 04 - 14:00h às 17:00h
Nome |
| Aguida Sandre Capucho |
| Alessandro Vasconcelos Silva |
| Alfredo Faria Neto |
| Anália Amorim dos Santos Bernardo |
| Carlos Fernandes da Silva |
| Clayton Eduardo do Patrocinio |
| Delza Rejane Marangoni |
| Elane Pereira Fernandes |
| Eliana Aparecida Dias |
| Elizabeth Bicalho do Amaral |
| Erilda Lourdes Coelho Ambrozim |
| Fabiana Fantin Ribeiro Cozer |
| Fernanda Nunes da Silva |
| Fernando Domingos Vieira Sartório |
| Franciely Fiorani Dias |
| Gesoeni Poton |
| Graziani Mondoni Silva |
| Grazielli Torezani Perini Bitarães |
| Isabela Leão Ponce Pasini |
| José Laurindo |
| Josiane Nascimento Herbst |
| Kátia Nazaré dos Santos de Lima |
| Lauro Santos Brandão |
| Luiz Henrique Vieira |
| Mônica Caliman Colombi |
| Nilcilene França Monteiro |
| Nilza Maria Zamprogno Vasconcelos |
| Nourival Cardozo Junior |
| Patricia Aparecida Peixoto Martins Paquiela |
| Penha de Fátima Praça Ferreira Faria |
| Rayani Azevedo Moraes |
| Renata Nunes da Silva |
| Renato Pereira Brito |
|
|
| Schirley Holz |
| Sirlene de Jesus Gomes |
| Solange Lins Gonçalves |
| Soliane Bonomo |
| Túlio Gava Monteiro |
| Valentina Hetel Zbyszynski Carvalho |
OFICINA 2 - “CROQUIS GEOGRÁFICOS”
Local: IC IV – Sala 05 - 14:00h às 17:00h
| Nome |
| Angela Maria Freitas |
| Breno Vidal de Freitas |
| Carla Aganetti da Silva Resende |
| Carlos Alberto da Silva Nascimento |
| Célia Santos Bravo |
| Ediane Beilke |
| Elisângela Rocha de Oliveira |
| Eunice Marini Nunes |
| Fabiano Boscaglia |
| Fábio Junior Rodrigues |
| Fernando da Cruz Gonçalves |
| Hadassa Pimentel Damiani |
| Helder Januário da Silva Gomes |
| Hélio Queiroz Alves |
| Inacia Adriana Boldrini |
| Inácio Alves de Amorim Junior |
| Iolanda Maria Guns |
| Irezê Schmidel do Nascimento |
| Jaqueline Garbrecht |
| Juvenia Dias Furtado |
| Leonardo Nunes Domingos |
| Luciana Pilger Vidal |
| Ludmila Endringer |
| Márcia Vieira Levy |
| Márcio José Mendonça |
| Marcos Cândido Mendonça |
| Maria Aparecida Costa |
| Maria de Lourdes da Silva Carvalho Morais |
| Mariza Carla Berger |
| Marlúcia Cardoso de Araújo |
| Mauro Lúcio de Oliveira |
| Neiva Méria Rodrigues Passos |
| Quenia Marchiore |
| Roberto Márcio da Silveira |
| Ronan Alves da Silva |
| Rosânia Chagas Almança |
| Simone Rezende Viegas |
| Sonia Aparecida Bergamaschi |
| Sonia Regina Peixoto |
| Vanderson Moreira Silva Alves |
OFICINA 3 - “MARCAS DA APRENDIZAGEM DA CLIMATOLOGIA ESCOLAR PELA REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES”
Local: IC II – LIEG (IC3)* - 14:00h às 17:00h
* A sala dessa oficina foi transferida para o LIEG que fica no IC3.
| Nome |
| Ana Maria Ptak |
| Angela Maria dos Santos Mariano |
| Creuza Pereira Neves Silva |
| Daniele Borges Silva |
| Débora Martins Gazzoli |
| Elberth Seufitel Santos |
| Elizanete Cardoso do Amaral Scaqueti |
| Fábio Luiz Moreira Figueira |
| Fabrício Ávila Santos |
| Flávia dos Santos Vieira |
| Francini Nunes Coutinho |
| Franciny Siqueira Pravato |
| Gilmar dos Reis Leite |
| Herivelton Coelho Ribeiro |
| Hudson Lima Moreira |
| Ivi de Lazari Inácio |
| Jaiania Dores dos Reis |
| Leandro Ricarte Castro de Souza |
| Lorena Julieta de Carvalho |
| Mariana Bravin Pereira |
| Marizete Soares Ferreira |
| Marluce Furtado de Oliveira Moronari |
| Nedson Luiz Silva Lopes |
| Olivia Maria Castanheira de Moraes |
| Patrick Roberto Sacht de Jesus |
| Pauliane Pimentel Rhodes Gonçalves |
| Paulicéia Barros de Palma |
| Rodrigo Ferrarini |
| Sérgio Luiz Teixeira |
| Wagner de Souza Góes |
,
Prezados(as),Queridíssimas e queridíssimos colegas:
Temos recebido alguns telefonemas e emails de colegas que querem inscrever trabalhos no evento Marcas dos PEE’s, mas que se sentem inseguros quanto a forma de apresentarem sua experiência ou seu projeto de ensino... Isto muito nos sensibiliza e movidos pela paixão de conhecer o que produzem e fazem professores e estudantes de Geografia (ou apaixonados por ela...) resolvemos sugerir uma forma de estruturar o trabalho.
Não queremos, todavia, cercear a criatividade ou o desejo de fazer diferente de cada um. A proposta é socializar idéias, apenas.
Então, vamos lá:
Se você preparou seu trabalho bem diferente desta proposta, não se preocupe. Há múltiplas possibilidades de estruturação de um trabalho. Não se pretende um molde para todos. A diversidade enriquece.
Assim, essa é uma possibilidade que precisa ser adaptada para cada caso. No caso de um jogo, por exemplo, é preciso apresenta-lo, dizer quais são suas regras, como se joga, para que público se destina, que possibilidades podem ser exploradas para aprendizagens de Geografia. No caso de uma peça teatral, é preciso anexar o texto, descrever como ela poderá ser potencializada numa dada série ou ano, em que segmento escolar, relacionada a que conteúdos, o mesmo vale para outras produções (cartilha, mapa, kit de recursos didáticos, plano de aula, plano de projeto etc). É bom incluir fotos, figuras...
É importante realçar, mais uma vez, que não há uma fórmula fechada de estruturação do trabalho: o que vale mesmo é sua socialização com o coletivo de professores, como estímulo à multiplicação de propostas inovadoras de mediação do conhecimento geográfico na escola.
A expectativa que importa, sobretudo, é assegurar, para a classe de professores e para a sociedade em geral, que há um intenso movimento de produção de conhecimento sendo gestado na comunidade docente de Geografia. Isso, não se pode perder de vista!!!
Sendo assim, continuamos aguardando os trabalhos de professores e de licenciandos de Geografia, assim como de outras áreas, que se recusam a compactuar com a invisibilização da produção que opera e acontece na escola e na docência...
Com carinho, colocamo-nos à disposição para esclarecer eventuais dúvidas sobre o evento, sobre trabalhos e sobre a preciosa participação de todos!
Professora Doutora Marisa Valladares
Professores e professoras,
Hoje é nosso dia. Vamos refletir um pouco sobre nós mesmos, sobre nossas vidas, nossas histórias? E vamos potencializar a felicidade de sermos professores e professoras, a despeito de todas as incertezas, de todas as tristezas, de todas as fragilidades...Vamos conversar nos convencendo de que é possível, como foi possível, e de como será sempre possível SER PROFESSORA E PROFESSOR!
Felizes dias de professores!!!
Professores do passado, do presente e do futuro
por Marisa Valladares
Comecei a trabalhar como professora em meados da década de sessenta. Provavelmente, algumas das pessoas que nos leem, sequer haviam nascido. Fui chamada de normalista como elogio. As mães e pais me procuravam na escola me pedindo conselhos (embora eu fosse mais jovem do que muitos deles) sobre a educação de seus filhos. Também era procurada para queixas sobre as crianças e sobre adolescentes: Não sei como a senhora dá jeito em meu filho...E eu pensava: Também não sei, considerando que não é só ele, são mais outras tantas dezenas deles, em apenas 4 horas ou duas aulas semanais de 50 minutos...Recebia elogios e quando eles faltavam, persistia o respeito à minha autoridade de professora. A sociedade me acolhia, me exigia como alguém importante no tratamento da vida em comum. Eu ganhei sabonetes e bibelôs de louça como presentes no dia do professor. Ganhei flores, abraços, perfumes, beijos melados de pirulito, a pulseira da mãe que não podia me comprar um presente e que precisava ser devolvida sem causar constrangimento. Então, eu sou uma professora do passado.
Mas eu continuo sendo professora. Assombro-me com posturas de professores que recusam serem chamados de senhor ou senhora, mas que reclamam um tratamento respeitoso pela sociedade. Vejo a profissão ser banalizada e restar só um aparente fazer, invisibilizado e desconhecido pela comunidade. Pouco ou nada se diz ou se faz pelo professor que acorda às cinco da manhã, mal toma um café de ontem, corre (ou fica parado, ao sabor do trânsito louco) de ônibus, de moto ou naquele carro - que ninguém sabe como financiou e como pagará - para a jornada de sete às sete, às vezes espichada num horário noturno ,inexplicavelmente longo, onde meia-noite é como um tempo de cinderela – se não correr para dormir, os trabalhos e as provas o transformam em abóboras ao vento... Pouco ou nada se sabe da estranha matemática de cinqüenta alunos em cinqüenta minutos de aula, em muito menos de cinqüenta metros quadrados... Pouco ou nada se sabe da inquieta esperança de cinqüenta por cento de abono sobre o salário, para não virar salário, no final de ano.
O que se sabe é que estão furiosos, irados, doentes, desanimados, mal informados e mal formados, que são negligentes, que não querem nada, que não se fazem professores como antigamente. Há notícias nos jornais e na TV sobre professores que jogam notebooks sobre alunas, que chingam meninos, que entram em greve.
Nem uma palavra sobre os milhares de profissionais que, silenciosamente, para a mídia, continuam alfabetizando em diferentes intensidades, níveis, segmentos, prosseguem ensinando, aprendendo juntos a ler o mundo e a escrever a vida... Ninguém para ver o abraço desconfiado do adolescente, que não ouve e não dialoga com os pais... Ninguém para dizer do esforço e do custo para se fazer a cópia do texto que a turma não tem como pagar... Ninguém para estimular o estudo, roubado às horas de sono, para sonhar com um mestrado, com um doutorado, quase impossível de conquistar...
Ouço o alarido que vem por detrás dos muros da escola, com saudade, e ouço dizer, indignada, que é só bagunça. Que seria do nosso país sem os professores a quem são entregues crianças, jovens e adultos, todos os dias, para uma pretensa mágica de aprender, não importa em que condições? E não é que ela acontece?
Sou professora universitária. Vejo com preocupação que nossa conquista de universalização da escola e da universidade, apesar de ter gerados altos números de matrícula, não tem equivalência em universalização do conhecimento. Como professora de estágio e de prática de ensino, transito entre escola e universidade. Sofro, vendo ambas se esgarçarem no tecido social. Mas, continuo. Faz tempo que não ganho flores, nem perfume, nem caneca, embora seja bastante homenageada por meus alunos em suas cerimônias de formatura. De presente mesmo, só a certeza de que sou professora do presente. Com todas suas implicações.
... E com seus desdobramentos: sou professora do futuro, pois me projeto para lá, por meio dos meus alunos-licenciandos, quase professores, professores no presente às vezes, que se legalizarão num futuro próximo, quase amanhã. Por meio deles, abro uma janela para o futuro, esperando que nossas convicções, tecidas em conjunto, sejam e estejam presentes num outro espaçotempo. Por meio deles, de suas expectativas, de seus desejos, acredito numa sociedade melhor, justa, digna, num mundo bonito de se viver. Eles me provocam em promessas de um outro modo de ensinar, numa procura de um novo jeito de ser escola e universidade.
E porque acredito nisso, ouso falar com vocês. O futuro é aquele tempinho que já se tornou passado, do começo de minha escrita ou de sua leitura até agora. Ele é também aquela porção de tempo que promete estar logo ali. Então, conto-lhes o porquê de minha ousadia: eu peço a cada um que está aí, lendo, concordando ou discordando, para fazer uma ligação para aquela professora que fez diferença em sua vida e dizer como isso foi importante para você. Peço-lhe que dê uma chegadinha numa escola e dê um abraço num professor, mesmo desconhecido. Diga-lhe como é importante para a sociedade o seu trabalho bem feito. Peço-lhe que ligue para uma rádio, uma emissora de TV, um jornal, e diga para anunciarem aos quatro ventos que o professor e a professora precisam ser bem tratados por todos, que precisam de acolhimento, que são produtores de conhecimento e que só podemos lhes dar em troca reconhecimento.
Estou esperando, com carinho...
